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sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Apesar do cenário desfavorável, desastres mataram menos nas rodovias federais

No primeiro Carnaval sob influência da lei seca, a Polícia Rodoviária Federal conseguiu estancar a tendência de aumento da violência nas estradas. Apesar do cenário desfavorável que se apresentava antes do final de semana prolongado, com frota recorde nas rodovias, valorização do dólar e turismo interno aquecido, a quantidade de mortes e de acidentes fatais caiu em todo Brasil quando comparada ao mesmo período de 2008. Entre 0h de sexta-feira (19/02) e meia-noite da Quarta-feira de Cinzas (25/02) foram registradas 127 mortes, contra 128 em 2008. Ao todo, 2.865 acidentes (+20%) e 1.784 feridos (+21%). No entanto, o impacto da lei 11.705 nas rodovias pode ser melhor mensurado quando se observa a fatalidade das ocorrências. Em 2008, morreu uma pessoa em cada 18,7 desastres. Em 2009, foram necessários 22,5 acidentes para produzir uma vítima fatal. “As estatísticas de trânsito não devem ser analisadas de maneira isolada ou simplista. Olhar apenas os números absolutos pode dar impressão equivocada sobre o que está acontecendo nas estradas. Se a frota em circulação nas rodovias foi recorde, seria natural imaginar o crescimento das ocorrências de trânsito. Mas a verdade é que conseguimos estabilizar o número de óbitos e reduzimos em 20% a fatalidade dos desastres”, explica o Diretor Geral da Polícia Rodoviária Federal, inspetor Hélio Derenne. Os números da Operação Carnaval também indicam, pela primeira vez, que a sociedade começa a responder positivamente à fiscalização. Nos oito meses de Lei Seca ao volante, a Polícia Rodoviária Federal flagrava um motorista alcoolizado a cada 10 testes realizados. Durante os últimos seis dias, a média subiu para uma autuação a cada 16 abordagens. Os 700 etilômetros empregados pela PRF nesta operação contabilizaram 14.129 exames, que resultaram em 862 multas por embriaguez. Deste total, 576 condutores foram presos em flagrante. Clínica geral - O trabalho não ficou restrito ao uso de etilômetros. Mesmo atuando com 100 agentes a menos que no Carnaval de 2008 e com mil quilômetros de malha viária adicionados à sua circunscrição, a Polícia Rodoviária Federal conseguiu fiscalizar 10% a mais de veículos, ou cerca de 26 por minuto. Nos 62 mil quilômetros de BR's, os flagrantes de irresponsabilidade e desrespeito ao Código de Trânsito Brasileiro também dispararam em 12%. Só em multas por ultrapassagens proibidas, os agentes da PRF preencheram 11.515 autos de infração. Esse incremento da atividade operacional é resultado do investimento em tecnologia realizado nos últimos anos. Em 2007, a fiscalização de velocidade foi padronizada com radares de última geração. No ano passado, mesmo antes da Lei Seca ao volante, a PRF colocou nas ruas o “bloco do etilômetro”, apresentando aos usuários da rodovia 500 equipamentos modernos e com 99% de eficácia. Em 2009, foi a vez dos computadores de mão, que aceleram o processo de abordagem e autuação. A fiscalização tradicional, que toma, em média, oito minutos da equipe PRF, passou a durar um minuto com o apoio dos terminais portáteis.Ainda que o trânsito ganhe destaque nos feriados prolongados, o combate à criminalidade não deixou de receber atenção da Polícia Rodoviária Federal. Nos seis dias de operação, a PRF apreendeu 713 quilos de maconha e flagrou 59 crianças e adolescentes em situação de risco. Em ações por todo Brasil, 978 criminosos foram presos em flagrante, contra 619 em 2008. Um Carnaval diferente dos outros – Em 2009, os 9.600 agentes da PRF que se revezaram durante a Operação Carnaval receberam reforços de peso para redução da violência na estradas. Uma campanha educativa, promovida pelo Ministério das Cidades e Ministério da Saúde, apresentou à sociedade os riscos da imprudência no trânsito. E o presidente Lula, em pronunciamento inédito durante o período de folia, alertou os brasileiros que todos podem beber, desde que com responsabilidade e longe do volante.Outros fatores importantes pesaram no braço contrário da balança. Com a forte valorização do dólar frente ao real, o turismo interno encontra-se aquecido. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH), a taxa de ocupação de hotéis localizados do Rio de Janeiro, Bahia e Santa Catarina, destinos tradicionais em finais de semana prolongados, beirou os 90%. No trânsito brasileiro, muito dependente do sistema rodoviário, a busca por roteiros turísticos nacionais se reflete nas estatísticas. Durante o feriado, a PRF chegou a registar aumentos de até 60% no fluxo de veículos em alguns corredores viários, como Santa Catarina, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Mapa da violência – Minas Gerais é novamente o líder do ranking dos números absolutos do Carnaval. O estado com a maior malha viária federal do país registrou 471 acidentes, com 21 mortes e 347 feridos. O segundo colocado foi Santa Catarina, com 366 desastres, 19 mortos e 217 feridos. O terceiro no ranking foi o Rio de Janeiro, que registrou 267 acidentes, com 10 mortes e 131 feridos. Em números de vítimas fatais, o Maranhão ficou empatado com o Rio de Janeiro, seguido por Bahia, com 8 óbitos, e Pernambuco, com sete.


Fonte: Central de Informações Operacionais / DPRF e Denatran.

domingo, 22 de fevereiro de 2009

Volvo lança o caminhão mais potente do mundo!

O modelo foi lançado no dia 7 de janeiro, carrega um motor com potência máxima de 700 cv, um poder e tanto de força nas estradas. Para se ter uma idéia, no Brasil os caminhões mais potentes não chegam nem perto dos 600 cv. Por coincidência, o pesadão de maior potência é justamente um Volvo, o FH de 520 cv. Outro dado impressionante é o torque desenvolvido pelo FH16 700. O supercaminhão, que consumiu três anos de estudos, chega a desenvolver 3150 Nm de torque. Um dado bem longínquo dos produtos à disposição do cliente brasileiro.Antes, o mais poderoso Volvo era o FH16 660, que como o nome diz, possui 660 cv de potência. O FH16 também está disponível nas versões de 540 cv e 600 cv.

“O Volvo FH16 700 é vocacionado para o segmento extrapesado, que exige muito mais força nas operações de transporte. Ele é a escolha ideal ao cliente que procura um caminhão realmente fora do comum. Com esse lançamento, nenhum outro concorrente chega aos pés dele na indústria”, orgulha-se Staffan Jufors, presidente mundial da Volvo Caminhões.O milagre da economiaQuem achou que o caminhão mais potente do mundo seria também o mais beberrão se enganou. A Volvo tratou de fazer as adaptações necessárias para deixar o veículo apenas com a primeira fama citada. “O nosso objetivo é oferecer maior potência com a melhor economia de combustível no segmento. Com o novo motor D16G, conseguimos conservar uma relação adequada. Em comparação com os rivais, acreditamos que estamos trilhando um bom caminho”, completa Jufors.Os engenheiros do novo motor da Volvo conseguiram reduzir o consumo de combustível promovendo um processo de combustão eficiente, inclusive ao redesenhar seus pistões. Para cortar o aumento das emissões de óxido de nitrogênio, foi escolhida uma etapa simples: ampliar a capacidade do sistema de tratamento posterior do escapamento. O sistema escolhido foi o SCR (Redução Catalítica Seletiva).Além disso, o motor ficou menos barulhento. A engenharia contou, para isso, com a ajuda da pré-injeção, onde um pequeno montante do combustível é borrifado no cilindro, garantindo uma seqüência de combustão mais tranquila e com menos “roncos”. O motor também agrega um novo termostato de óleo, que tem um efeito favorável no consumo de combustível. A troca do óleo é feita a cada 100 mil km ou uma vez por ano.“A produção de um motor de forte potência não é a grande novidade, mas sim construí-lo sem aumentar emissões ou o consumo de combustível. O que é uma tarefa muito mais difícil”, diz Henrik Lindeberg, gerente de Projeto do motor D16G.Motor Euro VO propulsor D16G, de 16 litros, possui 6 cilindros e vem equipado de turbo e intercooler. O bloco já está certificado dentro das novas exigências de emissão de poluentes, a Euro V. A lei entra em vigor no dia primeiro de outubro de 2009, na Europa. Para tanto, o motor recebeu “uma melhora”, com o corte de 40% do óxido das emissões. “Em outras palavras, o novo Volvo FH16 ficou mais poderoso, com uma relação custo-benefício adequada e sem comprometer o ambiente”, acredita o presidente Jufors.TestesOs testes com o super-caminhão foram conduzidos em ambientes de severas condições. “O novo Volvo FH16 700 puxou pesados trens por desertos da Austrália, enfrentou o terrível frio do norte da Suécia transportando madeira e foi testado na altitude de até 3.600 m em Rocky Mountains